RISCO AMBIENTAL: Empresa turca quer “abandonar definitivamente” porta-aviões impedido de atracar.

RISCO AMBIENTAL: Empresa turca quer “abandonar definitivamente” porta-aviões impedido de atracar.

Atualmente, a embarcação está em águas jurisdicionais brasileiras, nas imediações do Litoral de Pernambuco

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A empresa turca MSK Maritime Services & Trading quer “abandonar definitivamente” no mar o navio porta-aviões São Paulo, impedido por decisão judicial de atracar no Porto de Suape, no Litoral Sul de Pernambuco. A informação é do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que foi procurado pela empresa, na terça-feira (10).

Atualmente, a embarcação está em águas jurisdicionais brasileiras, nas imediações do Litoral de Pernambuco. Em decisão no fim do ano passado, a Justiça negou recurso de empresa turca para reverter proibição de atracação de porta-aviões em Suape. Elementos tóxicos como amianto e mercúrio na estrutura da embarcação que foram elencados por inventário de materiais perigosos são citados como fatores para impedir a atracação da embarcação.

Segundo o Ibama, nas condições atuais do casco, é urgente “sua atracação para reparos para evitar afundamento e consequentes danos ambientais”. Foram identificadas “graves avarias” na embarcação. O Ibama informou que notificou a empresa para não abandonar o porta-aviões, sob pena de cometimento de infração ambiental.

O ex-porta-aviões São Paulo é um navio que, durante 20 anos, pertenceu à Marinha Brasileira. A embarcação foi vendida em 2020 à empresa turca SOK para desmanche e reciclagem ambientalmente segura em um estaleiro internacional. Quando já estava com destino à Turquia, o navio teve que retornar para o Brasil.

Impedida pela Justiça Federal de atracar em Pernambuco, desde outubro de 2022, o ex-porta-aviões segue em alto mar, a cerca de 30 quilômetros da costa pernambucana. Para que a embarcação retorne à Turquia é necessário que seja realizada a atracação no complexo portuário para novas inspeções e consertos pontuais

FONTE: FOLHA DE PERNAMBUCO 

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