Cinco mandados de prisão preventiva e 24 de busca e apreensão foram cumpridos nesta terça-feira (28) em uma operação que investiga fraudes previdenciárias em Pernambuco. A investigação, conduzida pela Polícia Federal (PF) em Caruaru, identificou a ação de uma organização criminosa que utilizava documentos falsos, com nomes de pessoas fictícias, para obter benefícios concedidos pela Previdência Social.
Segundo a PF, o grupo usava o esquema, chamado de “idosos de aluguel”, para obtenção de salários vinculados ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), e “lavava” o dinheiro através de empresas de artigos de luxo. A corporação aponta, ainda, que os principais investigados fazem parte da mesma família e já foram alvos de outras investigações relacionadas a fraudes previdenciárias.
A operação Grife, cujo nome faz referência aos artigos de luxo comercializados pela organização criminosa, resultou na expedição de cinco mandados de prisão preventiva, cumpridos no município de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife (RMR), e de mandados de busca e apreensão na capital pernambucana, em Águas Belas e Garanhuns, ambas no Agreste, e em Campinas (SP).
A Polícia Federal estima que o prejuízo anual gerado pelos esquemas fraudulentos conduzidos pelo grupo ultrapassa os R$ 3,3 milhões. Os suspeitos responderão pelos crimes de organização, estelionato majorado, falsificação de documento público, uso de documentos falsos e lavagem de dinheiro; as penas, segundo a PF, podem chegar a 35 anos de prisão em regime fechado.
FONTE: FOLHA PE
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