O ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, disse neste sábado, 26, que a preocupação no momento na Tragédia de Brumadinho é com chuva e com a barragem 6, formada por água, com 1 milhão de m3, que fica ao lado da 1, que rompeu na sexta-feira. Segundo ele, ela está sendo monitorada, a Defesa Civil está checando sua estabilidade. Se romper, o desastre pode ser ainda maior.
A Vale informou que está realizando a drenagem da Barragem 6 com o uso de bombas, para reduzir a quantidade de água. O monitoramento da estrutura está sendo realizado a cada uma hora, juntamente com a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros. A estabilidade da estrutura está sendo monitorada.
Já o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, Edgar Estevo da Silva, afirmou que a corporação trabalha com a possibilidade de encontrar sobreviventes do rompimento da barragem em Brumadinho em pelo menos quatro pontos da região. Segundo o coronel, 39 bombeiros atuam nas buscas nesses locais.
“Temos a possibilidade de quatro pontos que estão sendo trabalhados com possíveis vítimas vivas. Existe essa esperança e o Corpo de Bombeiros vai trabalhar ininterruptamente para não só bater toda a área com possibilidade de vítimas vivas, como até o último momento (para localizar) vítimas desaparecidas”, disse o coronel Estevo.
“São quatro pontos: um ônibus que foi localizado, uma locomotiva que foi localizada, um ponto de um prédio também localizado, e a comunidade Parque das Cachoeiras”, revelou o comandante.
O chefe dos bombeiros disse ainda que a corporação deverá pedir ajuda federal e de outros estados a partir de segunda-feira. “Nosso presidente Bolsonaro colocou à disposição tropas da Força Nacional, outros bombeiros, pessoal de força militar – Exército, Marinha, Aeronáutica. Nós estamos aguardando os próximos dois dias, fazendo uma análise melhor de todo o terreno, para empregar no momento certo outras tropas especializadas”, comentou. “Muito provavelmente vamos precisar de cães farejadores a partir de segunda-feira, e aí vamos fazer contato tanto com o governo federal, quanto com cada um dos corpos de bombeiros militares do Brasil que estão disponibilizando todo esse apoio.” ( VIA: ESTADÃO )
COMMENTS