DENÚNCIA: Vídeo Mostra Superlotação e Pacientes nos Corredores do Hospital Regional do Agreste em Caruaru.

Hospitais de Caruaru suspendem cirurgias por falta de estoque de sangue
Reportagem denuncia possível reutilização de seringas no HRA em Caruaru.

Ontem (06) recebemos por meio de denúncia um vídeo onde mostra pacientes do HRA ( Hospital Regional do Agreste em Caruaru ) em macas nos corredores dos Hospital, segundo a denúncia na quinta-feira (2) onde ocorreu um acidente com um caminhão no agreste de Pernambuco deixando diversas vitimas, boa parte delas não teriam sido atendidas, alguns dos familiares das vitimas entraram em contato com nossa equipe pedindo socorro, pois não aguentava mais essa situação de vê o parente sofrente sem pode fazer nada, alguns pacientes estaria nos corredores a mais de 10 dias.

No vídeo é possível vê o corredor do hospital lotado de pacientes, depois da denúncia feita a nossa equipe o paciente do vídeo foi transferido para outro hospital, porém os outros continuam na mesma situação.

Nossa equipe entrou em contato com o HRA e conversamos com a diretoria que nos informou que a denúncia é verídica e que estava com mais de 90 pacientes nos corredores, pacientes em situações mais graves teriam foram transferidos para outros hospitais da região, porém aqueles com braços ou perna quebradas que não estão em situação de risco teria que aguarda uma vaga para fazer as cirurgias, a diretora também falou: “Infelizmente essa é a triste realidade do nosso estado e do nosso hospital, estamos fazendo o melhor que podemos, é triste para os pacientes, para nossos enfermeiros que estão fazendo o melhor possível, todos os dias chegam diversos novos pacientes e temos que ir realocando cada um, todo mundo sabe dessa situação, só não vê quem não quer e o governo nada faz.”

Perguntamos se os pacientes teriam alguma previsão de atendimento a mesma nos informou que não, eles teriam que aguarda até surgir uma vaga, enquanto isso os pacientes e os familiares sofrem.

Essa é a triste realidade no nosso estado, um verdadeiro caos na saúde pública.

 

Por: Mezaabe Vitor

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