O presidente afirmou que o novo cartão terá crédito de R$ 5 mil para as pessoas reformarem suas casas
O presidente da República, Michel Temer, afirmou nesta segunda-feira (31) em participação gravada no programa “A Voz do Brasil” que o governo irá lançar um programa para regularizar propriedades clandestinas.
“Nós vamos imaginar que o sujeito, na sua propriedade, vai querer aumentar um quarto, cimentar a casa, ampliar o banheiro. E para isso estamos lançando o chamado Cartão Reforma. Você terá direito a um crédito de até, mais ou menos, R$ 5.000 para poder reformar a sua casa”.
Durante o programa, Temer não especificou as condições para o financiamento nem de onde sairão os recursos. Declarou apenas que o objetivo é estimular a construção civil.
“De um lado, ajuda você. Mas ajuda também a ideia do emprego. Porque isso significa construção civil. Quem sabe você, ao reformar sua casa, vai chamar mais um para ajudá-lo e dará emprego a alguém”, declarou.
O “Cartão Reforma” é um programa similar ao “Minha Casa Melhor”, lançado pela ex-presidente Dilma Rousseff e que dava crédito para beneficiários do programa habitacional “Minha Casa Minha Vida” adquirirem móveis e eletrodomésticos para seus imóveis.
As novas contratações do “Minha Casa Melhor” foram suspensas por Dilma em meio aos esforços de ajuste fiscal.
NOVO “VOZ DO BRASIL”
As declarações foram dadas durante a estreia do novo formato de “A Voz do Brasil”, com a proposta de ter uma linguagem menos formal. Novos quadros foram apresentados e houve mais participação da audiência, com diálogo com os ouvintes.
O bordão “Em Brasília, 19 horas”, que vinha sendo substituído por frases como “Está no ar a sua voz, a nossa voz, a Voz do Brasil”, foi retomado no programa.
O programa também introduziu uma nova versão da ópera “O Guarani”, de Carlos Gomes, com uma orquestração mais moderna.
O programa de rádio existe há 81 anos e é o mais antigo do hemisfério Sul ainda no ar, fato registrado no Guiness Book, o Livro dos Recordes, em 1995. Foi criado em 1935 como “Programa Nacional”, para divulgação dos atos do Estado Novo, da era Vargas. Com informações da Folhapress.
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