A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,8% no trimestre encerrado em setembro, divulgou nesta quinta-feira (27) o IBGE. Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), iniciada em 2012.
O dado ficou ligeiramente abaixo do centro de expectativa dos analistas ouvidos pela agência Bloomberg, que estimavam desemprego de 11,9%.
O resultado representa um crescimento de 0,5 ponto percentual em relação ao período entre abril e junho deste ano, quando o desemprego foi de 11,3%.Em setembro, o número de desempregados foi de 12 milhões, alta de 3,8% em relação aos três meses anteriores, o que significa mais 437 mil pessoas desocupadas.
Quando se compara com o mesmo trimestre de 2015, o salto é ainda maior: 33,9%, ou mais 3 milhões de pessoas.
A população ocupada foi de 89,8 milhões de pessoas no trimestre encerrado em setembro, queda de 1,1% na comparação com o período de abril a junho, ou 963 mil pessoas a menos. Em relação ao mesmo trimestre de 2015, o recuo foi de 2,4%, ou menos 2,3 milhões de pessoas.
O número de empregados com carteira assinada no setor privado somava 34,1 milhões em setembro, queda de 0,9% (ou 314 mil pessoas a menos) em relação ao trimestre de abril a junho. Ante igual intervalo de 2015, havia menos 1,3 milhão de pessoas, redução de 3,7%.
De acordo com o IBGE, o rendimento médio do trabalhador atingiu R$ 2.015 no trimestre encerrado em setembro, leve aumento de 0,9% em relação ao período de abril a junho (R$ 1.997) e queda de 2,1% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado (R$ 2.059). Com informações da Folhapress.
COMMENTS