Empresários são presos por reembalar alimentos vencidos com pacotes de marcas

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Um casal de empresários, atuante há mais de oito anos na capital paranaense, na distribuição de frios, laticínios e embutidos foi preso no final da tarde da última quarta-feira (08), pela Polícia Civil, suspeitos de falsificar e vender produtos alimentícios, em Santa Felicidade.

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Policiais da Delegacia de Crimes Contra a Economia e Proteção ao Consumidor (Delcon), em conjunto com agentes da Vigilância Sanitária de Curitiba e fiscais do Ministério da Agricultura, apreenderam mais de duas toneladas de alimentos em condições impróprias para consumo no estabelecimento Queijos Trevisan, localizado em Santa Felicidade, famoso bairro gastronômico da capital paranaense.

De acordo com a polícia, o casal comprava produto clandestino, sem origem comprovada, sem marca, sem inspeção sanitária, e até mesmo – produtos próximos ao vencimento – de supermercados da capital com preço abaixo do valor de mercado, com o objetivo de recolocar o produto a venda de maneira ilícita.

Eles fatiavam, reembalavam com rótulo de outras empresas (nome fantasia e selo SIM/SIF), e revendiam para conhecidos estabelecimentos comerciais – restaurantes, pizzarias, lanchonetes e hotel – de Curitiba. Alguns mercados, mercearias, panificadoras de bairro também compravam as mercadorias.

O armazenamento dos produtos estavam sem higiene adequada. Com novo rótulo e nova data de validade, diferente do produto originalmente adquirido, eles prorrogavam de maneira inadequada e ilegal o prazo dos alimentos.

Anderson Trevisan, 31 anos e Cleonice de Lourdes Vidotto, 35 anos, responderão pelo crimes de mercadoria imprópria para consumo e falsificação de selo sanitário. Se condenados poderão pegar até oito anos no prisão.

Entre os produtos apreendidos estão, queijo, presunto, calabresa, bacon, peito de peru, entre outros.

As investigações continuam com o objetivo de identificar a participação de outras empresas neste esquema criminoso. As marcas utilizadas pelo empresário também serão investigadas.

Fonte:ParanáPortal

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