Teste para detectar dengue, zika e chikungunya usa gota de sangue e dá resultado em até 30 minutos.

Teste para detectar dengue, zika e chikungunya usa gota de sangue e dá resultado em até 30 minutos.

Pesquisa é desenvolvida há 15 anos por engenheiros, biólogos e bioquímicos da Universidade Federal de Pernambuco para facilitar o diagnóstico de arboviroses.

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Pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) desenvolveram um teste rápido para detectar doenças como dengue, zika e chikungunya a partir de uma gota de sangue. Além de dar o resultado em até 30 minutos, o protótipo analisa a carga viral de arboviroses, o que pode ajudar no tratamento dos pacientes

O protótipo de teste rápido usa uma tira de papel acoplada em um sensor eletrônico para identificar o vírus a partir da amostra de sangue. Engenheiros, biólogos e bioquímicos participam da pesquisa, que começou a ser desenvolvida há 15 anos, no Laboratório de Engenharia Biomédica da UFPE, na Cidade Universitária, na Zona Oeste do Recife.

“O nosso teste tem uma vantagem por ofertar resultado mais facilmente, e o próprio aparelho indica a quantidade da carga viral do paciente”, afirmou Rosa Dutra, engenheira eletrônica e professora do departamento de engenharia biomédica.

 

O teste também ajuda na prevenção e no tratamento da doença, já que, quando os médicos sabem a carga viral, é possível saber se o paciente pode evoluir para um quadro mais grave.

Após coletar o sangue, o protótipo compara os níveis da presença da doença com valores padrão, a partir de um sinal elétrico. Em seguida, determina a presença desse demarcador da doença na amostra e a quantidade dele.

O protótipo pode ser operado por agentes de saúde. “É uma grande vantagem porque ele proporciona um diagnóstico descentralizado, e podemos utilizar essa tecnologia até mesmo em locais de baixa estrutura”, disse Vinícius Pantoja, pesquisador do laboratório.

Para a segunda etapa do projeto, os pesquisadores pretendem apresentar o protótipo para empresas do ramo, para, então, adaptar o serviço para as unidades de saúde.

Fonte: G1

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