Descoberta pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) na quinta-feira (6), a nova variante do coronavírus, encontrada em 11 dos 92 municípios fluminenses, segue em estudo por pesquisadores, que querem descobrir se ela é pode ser mais transmissível ou letal que as outras 34 já em circulação pelo estado.
Ela foi batizada como P.1.2, por ter uma mutação ocorrida em relação à P.1, descoberta em Manaus e que se tornou prevalente no Rio de Janeiro e em outros estados. A principal mutação apresentada, segundo a pesquisa, é a A2622, na proteína S.
De acordo com o sequenciamento genético conduzido pela SES, a P.1.2 já responde por 5,85% dos casos registrados no estado e é a segunda mais frequente, atrás apenas da P.1, que responde por 91,49% das ocorrências. A P.2, que era prevalente antes da chegada da cepa de Manaus, responde, atualmente, por apenas 0,52%.
Esses números são oriundos de análises de genomas feitas pelo Laboratório Central Noel Nutels (Lacen/RJ), entre os dias 24 de março e 16 de abril. No estado, ela foi localizada no Norte Fluminense, na Região Metropolitana e na Baixada Litorânea (Região dos Lagos).
Fonte: CNN Brasil
COMMENTS