Cepa descoberta no Rio tem potencial de contágio e letalidade desconhecidos

Estudos com variante da Covid-19 seguirão nas próximas semanas em laboratórios parceiros da Secretaria Estadual de Saúde; mutação já representa 5,85% dos casos

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Descoberta pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) na quinta-feira (6), a nova variante do coronavírus, encontrada em 11 dos 92 municípios fluminenses, segue em estudo por pesquisadores, que querem descobrir se ela é pode ser mais transmissível ou letal que as outras 34 já em circulação pelo estado.

Ela foi batizada como P.1.2, por ter uma mutação ocorrida em relação à P.1, descoberta em Manaus e que se tornou prevalente no Rio de Janeiro e em outros estados.  A principal mutação apresentada, segundo a pesquisa, é a A2622, na proteína S.

De acordo com o sequenciamento genético conduzido pela SES, a P.1.2 já responde por 5,85% dos casos registrados no estado e é a segunda mais frequente, atrás apenas da P.1, que responde por 91,49% das ocorrências. A P.2, que era prevalente antes da chegada da cepa de Manaus, responde, atualmente, por apenas 0,52%. 

Esses números são oriundos de análises de genomas feitas pelo Laboratório Central Noel Nutels (Lacen/RJ), entre os dias 24 de março e 16 de abril. No estado, ela foi localizada no Norte  Fluminense, na Região Metropolitana e na Baixada Litorânea (Região dos Lagos).

Fonte: CNN Brasil

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