Tendo em vista a prisão em flagrante de 06 (seis) suspeitos por volta das 19h no dia 27/07/2019, através de um patrulhamento de rotina no Posto da Unidade Operacional da PRF de Itapissuma/PE, e que contou com o apoio de Policiais Civis – (Comando de Operações e Recursos Especiais – CORE), a Polícia Federal informou que depois da divulgação do caso pela imprensa, várias empresas procuraram a Superintendência da Polícia Federal com o objetivo de saber se tais equipamentos e produtos eram oriundos de roubo de suas respectivas centrais de distribuição.
Após apresentação de documentação oficial das mercadorias, ficou constatado que na realidade não se tratava de um furto de cargas dos Correios, mas sim, da central de distribuição das Lojas Americanas que fica localizada na cidade do Cabo de Santo Agostinho.
Tanto o motorista do caminhão quanto o funcionário da empresa responsável pela segurança das entregas estiveram na Polícia Federal no mês de agosto e prestaram declarações onde informaram que o caminhão de placas OYL-9168, prestava serviço para uma empresa que faz a distribuição e entrega de produtos de compra on-line para o Centro e Distribuição das Lojas Americanas, que fica no Cabo de Santo Agostinho/PE. E que no dia 27/07/2019 saiu para fazer duas entregas em Teresina/PI e em São Luís/MA, onde parte dessa carga deveria ficar na agencia dos Correios dos dois estados, para de lá, serem distribuídas pelo interior. Disseram ainda que quando estava em Lajes/RN, por volta de 13h, o caminhão foi interceptado por dois carros, obrigando a reduzir a velocidade, e um dos bandidos com uma arma procedeu a interceptação da carga e através de uma furadeira de disco arrombaram a porta e passaram as mercadorias para outro veículo, empreendendo fuga.
O valor da carga está avaliado em cerca de R$ 805 mil reais. Dentro do caminho após perícia foi encontrado tanto o aparelho para bloqueio do sinal de localização da empresa como a furadeira de disco que foi utilizada para arrombar a trava de segurança da porta do caminhão. O inquérito foi encaminhado para a Justiça Federal e até a presente data não retornou para a Polícia Federal solicitando novas diligências, porém em virtude de não ter havido nenhum prejuízo para os Correios, caso haja retorno do inquérito, ele possivelmente deverá ser enviado para que a esfera estadual onde a Polícia Civil deverá continuar as investigações.
Fonte: PF
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