URGENTE | Ex-presidente Michel Temer é preso pela Lava-Jato

O que Temer já falou sobre a Lava Jato antes de ser preso.
Juiz Sérgio Moro recebe medalha de condecoração do Exército

O ex-presidente Michel Temer foi preso nesta quinta-feira (21) pela força-tarefa da Operação Lava-Jato do Rio de Janeiro. Segundo o portal G1, há ainda um mandado de busca e prisão contra o ex-ministro de Minas e Energia, Moreira Franco.

Moreira Franco e Temer foram citados por delatores e doleiros, investigados no âmbito da Lava-Jato, mas ainda não há detalhes sobre o motivo das prisões.

O ex-presidente responde a 10 inquéritos. Cinco deles tramitavam no Supremo Tribunal Federal (STF), pois foram abertos à época em que o emedebista era presidente da República e foram encaminhados à primeira instância depois que ele deixou o cargo.

De acordo com o jornal O Globo, a prisão de Temer, ocorrida em sua casa em São Paulo, tem como base a delação do operador do PMDB Lúcio Funaro, homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A ordem dos mandados de prisão é do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. A delação de Funaro foi homologada no dia 5 de setembro de 2017.

A colaboração de Funaro tem 29 anexos sobre detalhes de como teria funcionado o esquema de corrupção no Congresso, chefiada por caciques do PMDB. Entre eles, os ex-presidentes da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, preso em Curitiba, e Henrique Eduardo Alves. Além deles, os ex-ministros Geddel Vieira Lima (preso há seis meses), Moreira Franco e do ex-vice governador do Distrito Federal Tadeu Filippeli, que foi assessor especial do gabinete de Temer.

Foram cruzadas informações e documentos fornecidos por Funaro com planilhas entregues à Justiça pelos doleiros Vinícius Claret, o Juca Bala, e Claudio Barbosa, o Toni, apontados pela Lava-Jato como responsáveis por mandar valores ao exterior para políticos e empresários. Nessas planilhas aparecem transferências para Altair Alves Pinto, apontado como operador de Cunha. Altair foi apontado pelos doleiros como “o homem da mala” que repassava dinheiro para Eduardo Cunha e para o presidente Michel Temer.

De acordo com o delator, após romper com o governo Dilma, Cunha “pautou e liderou” a votação do impeachment da ex-presidente Dilma e que teria enviado uma mensagem a Funaro perguntando se ele  teria disponibilidade de recursos para poder comprar os votos necessários dos deputados para aceitarem o impeachment. Funaro não cita valores, mas diz que disponibilizou recursos para Cunha. E acusa Cunha de tramar diariamente a aprovação do impedimento da petista. – Via: GZH

COMMENTS

WORDPRESS: 0